SERVIÇO DE FAMÍLIA ACOLHEDORA

Quando uma criança ou adolescente precisa ser afastado de sua família, por alguma situação de violação de direitos ou vulnerabilidade social, ele necessita de cuidado e de carinho até que possa voltar para sua família de origem ou ser encaminhado para a adoção.

E é isso que as famílias acolhedoras oferecem: UM LAR TEMPORÁRIO.

Este tipo de acolhimento está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e trata-se de uma medida de caráter excepcional e provisória.

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O que é ser família acolhedora?

COMPETÊNCIA NA EXECUÇÃO

O Projeto Moradas é realizado pela ABID em parceria com a Prefeitura Municipal de Indaiatuba e possui procedimento de acompanhamento do Ministério Público.

A equipe técnica é composta por profissionais da assistência social e psicologia.

Lei Municipal da Família Acolhedora n° 7.754 de 30 de março de 2022.

QUEM SÃO AS FAMÍLIAS ACOLHEDORAS?

São famílias ou pessoas que acolhem voluntariamente em suas casas, por um período provisório, crianças e adolescentes, assumindo diversas responsabilidades como: cuidar da saúde, educação, vida em comunidade e convivência familiar. Para participar deste programa, as famílias passam por um processo de seleção, cadastramento, preparação e acompanhamento.

CRITÉRIOS PARA SER UMA FAMÍLIA ACOLHEDORA

  • Ter responsável familiar com idade acima de 30 anos;
  • Possuir residência fixa no município de Indaiatuba de no mínimo 02 anos;
  • Apresentar boas condições de saúde física e mental;
  • Não ter membros ou pessoas na residência usuários ou dependentes de substâncias psicoativas;
  • Comprovar idoneidade cível e criminal do responsável familiar;
  • Ter disponibilidade para as ações de capacitação, avaliação e acompanhamento;
  • Manifestar, através de Termo de Declaração que tem ciência da impossibilidade de adotar a criança ou adolescente que esteja sob seu acolhimento em decorrência da inscrição no SFA;
  • Dispor de tempo para se dedicar à proteção e ao cuidado das crianças ou adolescentes acolhidas;
  • Aceitar a proposta de acolhimento familiar, consignando a concordância de todos os membros do núcleo familiar que convivem na mesma residência em relação ao acolhimento e seus regramentos;
  • Não possuir vínculo de parentesco entre qualquer de seus membros e o acolhido, até o terceiro grau;
  • Não possuir integrante do núcleo familiar em cadastro de adoção;
  • Não ser o auxílio financeiro assegurado pelo serviço a única fonte de renda da família.

OBJETIVOS DO ACOLHIMENTO FAMILIAR

  • Selecionar, capacitar e acompanhar permanentemente as famílias acolhedoras, aprimorando suas competências para desenvolver o papel de proteção e cuidado reparador durante o período de acolhimento;
  • Garantir cuidado individualizado da criança ou do adolescente, proporcionado pelo atendimento em ambiente familiar;
  • Romper o ciclo de violência e vivência de outros modelos prejudiciais de relação familiar;
  • Desenvolver e aplicar as ações do Plano Individual de Atendimento (PIA) e Plano de Acompanhamento Familiar (PAF), com o objetivo de reintegração à família de origem ou ampliada e esgotada todas as possibilidades o direcionamento a família substituta (adotiva);
  • Fortalecer os vínculos comunitários da criança e/ou adolescente, favorecendo o contato com a comunidade e a utilização da rede de serviços disponíveis;
  • Realizar trabalhos em rede, articulado e intersetorial, inclusive com o poder judiciário.

ACOLHIMENTO FAMILIAR É UMA ADOÇÃO?

Não. A adoção é um processo definitivo, é uma forma de se ter filhos. Já o acolhimento é provisório e deve durar até um ano e meio.  

É um trabalho social que tem começo, meio e fim. Você recebe formação e acompanhamento para cuidar em sua casa de uma criança ou adolescente por um tempo, no momento em que ele mais precisa, até que seja reintegrado à família de origem ou encaminhado para adoção.

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Será que é bom para a criança?

E SE EU ME APEGAR?

Você vai se apegar e sentir saudades? Vai, mas é saudade boa, que vocês vão levar para sempre. Fazer parte da história da vida de uma criança ou adolescente transforma o medo de se apegar em amor – por saber ter sido fundamental nesse período.

A FAMÍLIA QUE ACOLHE, É ACOLHIDA TAMBÉM.

A família acolhedora nunca estará sozinha e pode contar com a nossa equipe técnica e apoio de uma rede inteira (serviços públicos e privados, disponíveis no município).
Projeto CIF

DADOS

Público-alvo

Crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, sob medida protetiva de acolhimento, residentes no município de Indaiatuba.
Capacidade

15 famílias.
Atendimento

24 horas por dia.
Formas de acesso

Por determinação do Poder Judiciário ou acolhimento emergencial solicitado pelo Conselho Tutelar.
Tempo médio de permanência no serviço

Pode variar até o prazo máximo de 1 ano e meio, de acordo com a legislação vigente.
O que contam os jovens atendidos:

“Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, eu estava sem mãe, sofrendo, fui acolhido e a família acolhedora cuidou de mim e olha que eu dei bastante trabalho. Hoje com 21 anos, moro numa casa construída no sítio da minha família acolhedora e consigo realizar minhas atividades sozinho. Tenho muitas lembranças, mas acho que a melhor é saber que mesmo com todos os problemas, a família acolhedora continuou comigo.”
- (Jovem acolhido, Cascavel/PR)

“Eu fui acolhida primeiro em uma instituição e depois transferida para o acolhimento familiar. Na família acolhedora é tudo diferente, nós temos um quarto, um guarda-roupa, as nossas próprias roupas e outros pertences. Vamos para onde a família acolhedora vai. Fazemos viagens juntos, vamos à igreja juntos, às vezes até brigamos, mas resolvemos, afinal somos família. Minha maior lembrança é de ter mais afeto.”
-(Jovem acolhida, Cascavel/PR)

O que contam as famílias acolhedoras
“Ser família acolhedora é aguardar ansiosamente a chegada da criança, é ganhar olhares, sorrisos, choros e abraços sem precisar pedir. É ficar pouco tempo com ele(a), mas amar imensamente. É cuidar, amar, ensinar, beijar e abraçar sem limites. É dormir agarradinho e sair correndo em busca do melhor leite e acordar de madrugada para trocar fraldas, é ter um filho temporário e amar eternamente, mesmo sabendo que logo diremos tchau, mas com o sorriso no rosto agradecendo o privilégio de ter feito o que mais amamos, cuidar e acolher com amor. Família acolhedora é ser feliz!”
-(Membro de uma família acolhedora, Piracicaba/SP)
O que contam as famílias de origem/ampliadas
“A gente conheceu o serviço Família Acolhedora, quando a Carla, minha sobrinha, foi acolhida com 1 mês de vida. Quando ligaram pra gente e informaram que ela estava em um abrigo, o susto foi muito grande, porque num abrigo você já imagina muitas crianças, imagina algo não acolhedor, algo mais frio, e aí quando a gente foi visitá-la, nos informaram como é que funcionava a família acolhedora, que era uma família que ficava exclusivamente por conta daquela criança. E a experiência foi surpreendente, foi maravilhosa, assim de saber que nesse tempo que ela ficou abrigada ela ficou com uma família que só quer o bem dela, uma família que se dispõe, que se doa, que é totalmente amor, que se doa muito para ficar com aquela criança, acolhê-la da melhor forma possível, dando toda assistência, todo carinho”.
-(Membro de uma família extensa atendida pelo SFA, Brasília/DF)
O que contam as famílias por adoção
“Saber que nossa filha estava em uma família foi nosso melhor presente. Na aproximação trocamos sentimentos e muitas informações. Nos encontramos muitas vezes e em cada despedida ela pulava de colo em colo. Então entendemos como ela se sente amada. No encerramento desse processo o sentimento é de gratidão! Para sempre!”
-(Família por adoção, São Paulo/SP)

    Cadastro

    Vem ser família acolhedora!
    O primeiro passo para demonstrar o interesse em se tornar uma família acolhedora é preencher o formulário, Clicando Aqui.
    Contato:
    Rua Adhemar de Barros, n° 759, Cidade Nova - Indaiatuba/SP